terça-feira, 21 de junho de 2011

Alice Collins


"Notas de música nos embalam numa nevoa sem fim, parece que só existe você e eu. Os olhares, os toques e toda cumplicidade; Parecem utópia, parece não existir amanhã.

- Você me pertence - ele disse."

Alice se sentiu segura pela primeira vez -nos braços de alguém que mal conhecia. Numa redoma de afeto sem perigo algum. Como seria possivel se encontrar desse jeito, com tanto desejo.. tanto calor. Continuavam se olhando sem se questionar -simplesmente sem palavras. Ela havia esquecido tudo, a morte da mãe, os problemas com o pai. Queria gravar cada segundo daquele sonho. Ele estava tão solto, fazia tantas promessas dizendo que não trocaria nada por aquele momento.

"Eu não sabia mais o que falar ia perdendo as palavras enquanto ele tocava minhas costas. Ficava pensando se a gente ia se encontrar de novo, se me ligaria no dia seguinte -me sentindo boba. Os sorrisos vinham instantâneamente...eu não queria sair dali mas já estava amanhecendo e tinha uma viajem a seguir. Mesmo não o conhecendo me sentia tão viva, como nunca! Desde o começo procurava por compahia, alguém para se aventurar comigo. Será ele a pessoa certa? Me sentia boba de novo, cheguei a ensaiar mentalmente essa pergunta. A noite ia sumindo, o nascer do sol começava. Nos beijamos de novo e de novo..tantas vezes! Mãos entrelaçadas pareciam correntes -inseparaveis; Você e eu aqui -inesqueciveis. Era hora de arriscar.

- Carl -eu disse olhando para baixo.

Ele me olhou com seus olhos cor de mar, sorrindo.

- Lembra daquela viajem? É amanhã.. - Procurava palavras para tentar dizer tudo que eu queria, tudo que imaginei.

- Você vai mesmo embora? Essa noite não muda nada!?

- Claro que muda! - Eu disse como se estivesse pedindo desculpas. - Mas eu não tenho escolha, realmente preciso ir. Não posso ficar, tenho medo que Eliot me impessa de fugir.

Para ele nada do que falei fazia sentido, era perceptivel só de olhar. Comecei a me sentir egoísta.

- Não consigo entender porque não fica comigo aqui em Los Angeles!? Eu sei que a gente não se conhece a muito tempo mas eu não queria te perder assim...do nada.

Enquanto ele falava me sentia tão amada, não tinha idéia se era um sentimento tão forte assim mais ele queria que eu ficasse. Então tomei folego novamente esperando criar coragem para não desistir da minha UNÍCA chance.

- Carl. - Afaguei seu rosto chegando mais perto de seu corpo. - Não quero ir embora, preciso ir. Eu nunca me senti tão segura quanto agora, pode parecer loucura mas eu gosto muito de você...E queria que fosse comigo.

Segundos se passaram como horas, ele me olhava como se estivesse em frente a um espelho tentando desvendar algum mistério insolúvel e eu me sentia uma idiota completa.

- Você me deixa sem saber quem eu sou, o que eu quero. Adoro essa cidade, lutei tanto para vir pra cá. Mas esse teu olhar me faz querer largar tudo! Não posso te responder nada agora, preciso pensar.

2 comentários:

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